sábado, 5 de março de 2011

E dizer que te amo sem ter que falar... (8’
"Tenho medo de, dia após dia, cada vez mais não estar no que você vê. E tanto tempo terá passado, depois, que tudo se tornará cotidiano e a minha ausência não terá nenhuma importância. Serei apenas memória, alívio, enquanto agora sou uma planta carnívora exigindo a cada dia uma gota de sangue para manter-se viva. Você rasga devagar o seu pulso com as unhas para que eu possa beber. Mas um dia será demasiado esforço, excessiva dor, e você esquecerá como se esquece um compromisso sem muita importância. Uma fruta mordida apodrecendo em silêncio no quarto."


Caio Fernando Abreu
“Amor? Não sei. É meio paranóico. Parece uma coisa para enlouquecer a gente devagar."

Caio Fernando Abreu
Enquanto lá fora chove granizo, dentro da minha cabeça brilha um sol amarelo ouro, daquela cor linda que que só tinha na caixa de lápis de cor de 72 cores da Faber Castell. São Pedro que não se meta na minha cabeça, já no mundo ele que faça o que quiser. Grata a imaginação .